TDAH
- Nathália de Oliveira

- Jun 16
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Updated: Jul 9
A classificação diagnóstica de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (DSM – 5, 2014) representa atualmente um dos principais fatores que incidem sobre a demanda de tratamento na clínica com crianças. Comumente são encaminhadas pela escola por razões ligadas a comportamentos impulsivos/agressivos e/ou rendimento insatisfatório, não raro, o diagnóstico é sugerido a partir da própria escola.

Ocorre nas últimas décadas um expressivo aumento no número de diagnósticos de TDAH de jovens em idade escolar, bem como o crescimento do consumo da prescrição médica associada a ele: medicação e Terapia Cognitivo Comportamental. (Lacet & Rosa – 2017). Segundo o INBC (International Narcotic Control Board - 2019) a produção mundial do metilfenidato passou de 28.830 kg em 2001 para 70.669 em 2017.
À despeito de um cenário que se apresenta opulento de prescrições neurocientíficas no campo da saúde mental infantil, a reflexão não deve ater-se apenas sobre a expressão quantitativa do uso ou abuso de medicamentos e protocolos para tratamento do TDAH, mas sobre os efeitos subjetivos ligados à consolidação desta categoria diagnóstica.

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